terça-feira, 15 de maio de 2012

Construção aprova “manifestação de desespero”

O iminente colapso do sector da construção e a escalada dos índices de desemprego no País para números que podem chegar aos 20% estão no centro da manifestação que se espera que junte milhares de empresários de toda a fileira em Lisboa, no próximo dia 5 de Junho.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) disse ter sido esta a principal decisão tomada esta segunda-feira numa reunião entre os presidentes das 21 associações que integram aquela estrutura, perante a “situação dramática” atualmente vivida no setor.

“O que esteve em cima da mesa foi o desespero das empresas do sector, que chegaram a uma situação limite, não conseguem manter os seus postos de trabalho e entendem que o colapso está eminente”, afirmou Reis Campos.

Segundo adiantou, no dia 5 de Junho, são esperados “milhares” de empresários no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, no que será uma “manifestação de desespero” face à situação do sector e um momento “histórico” de união da fileira.

“Será a primeira vez em Portugal que se juntam todos os empresários da fileira da construção que, até agora, não estava unida, mas agora está completamente, desde os projectistas aos condomínios, passando pelos promotores, construtores, indústria e comercialização de materiais, promotores e mediadores imobiliários, abrangendo um total de 200 mil empresas”, destacou Reis Campos.

Salientando que a fileira “vale um quinto do PIB [produto interno bruto]“, o presidente da CPCI criticou a “indefinição total quanto ao futuro” do sector em Portugal, o que contrasta com a atitude em muitos outros países europeus, “onde se considera que a construção e imobiliário tem de ser um sector atendível dado o seu peso”.

Reclamando medidas urgentes na área da reabilitação urbana e do arrendamento, por exemplo, como alternativas ao corte radical no investimento público, a CPCI lamenta que o sector não tenha “a atenção que merece do Governo” e defende uma “mo

Objetivos do Curso

O engenheiro civil é um profissional que atua como liberal ou como empregado, em empresas de caráter privado ou em estatais. Na atividade profissional liberal, atua como consultor, responsável técnico de projetos e de obras e perito em apoio judiciário, dentre outras funções. Pode ainda militar na área docente e ter acesso a cargos públicos, via concurso ou por indicação, dependendo do caso e da função.

O engenheiro civil deve apresentar formação em ciências exatas, com o necessário conhecimento básico da causa científica, para que possa elaborar uma rotina de cálculo estrutural e reconhecer os limites técnicos de fórmulas empíricas e de programas para computadores, como exemplos de atividade de projeto. Deve desenvolver senso crítico e espírito de trabalho em equipe em, por exemplo, incorporação de projetos, quando normalmente é conhecido como “engenheiro de obras”.

Na UNIP, o corpo docente é composto por professores de excelência reconhecida na área, com destacada parcela de doutores, mestres e profissionais de diversas áreas de atuação na engenharia civil, o que proporciona, portanto, aos futuros profissionais uma visão global de possibilidades de trabalho. Desta forma, atende-se, dentro do contexto mundial contemporâneo, à formação ideal em graduação, que é a do engenheiro generalista.
Atividades Principais

    Definir esquemas de construção da estrutura, estabelecer o material a ser utilizado, calcular dimensões de peças e supervisionar as instalações;
    proteger, construir e reformar edifícios;
    captar e instalar rede de distribuição de água;
    construir usinas hidrelétricas para produção de energia;
    proteger e construir obras de porte elevado, como rodovias, ferrovias, aeroportos, viadutos, pontes, hidrovias, barragens etc.;
    analisar a resistência e permeabilidade do solo e do subsolo, definindo métodos, técnicas e materiais que devem ser utilizados na construção dos alicerces de edificações.

Mercado de Trabalho

O engenheiro civil pode atuar em projeto, construção, fiscalização de obras, perícia, planejamento e manutenção nas seguintes áreas e aplicações respectivas:

    materiais
    indústrias de concreto, de pré-moldados
    estruturas
    edifícios residenciais, industriais ou comerciais, pontes, barragens etc.
    hidráulica e saneamento
    sistemas de tratamento e de distribuição de água, sistemas de tratamento de esgotos, tratamento de resíduos residenciais e industriais, e sistemas de drenagem em geral
    transportes e geotecnia
    estradas, aeroportos, portos, sistemas viários urbanos, obras de terra, fundações etc.

Este profissional pode ainda trabalhar em instalações elétricas de pequeno porte, administração e gerência, informática e pequenos projetos arquitetônicos.

O profissional formado pela UNIP encontra-se perfeitamente habilitado a trabalhar em escritórios de construção civil, indústrias, empresas construtoras, serviços públicos e instituições específicas ligadas à engenharia.

O campo de trabalho é bem amplo, muito embora sempre vinculado diretamente à situação econômica do país.

Hoje as especializações ligadas à qualidade, à segurança e à proteção estão em crescimento. Além disso, o surgimento de planos populares para a compra de imóveis financiados pelas construtoras implica um aumento do número de obras e, consequentemente, uma maior demanda de profissionais de engenharia civil.
Práticas

    Estágio Supervisionado
    Monitoria
    Iniciação Científica
    Laboratório de CAD/CAM/CAE com os Softwares AutoCad 14 e Euclides 3.0
    Laboratório de Física, Química, Desenho, Mecânica dos Fluidos, Eletrotécnica,
    Geologia, Mecânica dos Solos, Topografia, Hidráulica e Materiais de Construção Civil
    Laboratório de Informática com Softwares Específicos e Internet
    Visitas Técnicas
    Semana de Palestras e Atividades Específicas

Duração

5 anos

Guia de carreiras: engenharia civil

Em tempos de crescimento de investimentos em infraestrutura e obras para as Olimpíadas de 2016 e para a Copa do Mundo de 2014, faltam engenheiros no mercado. Este é o alerta da coordenadora do curso de engenharia civil da PUC-Rio, Michele Dal Toé Casagrande, que afirma que a maioria dos estudantes já saem das salas de aula com carteira assinada.

“Os alunos, em torno do quarto ano, do nono semestre, já saem praticamente empregados. A gente não tem casos de recém-formados desempregados. O mercado da engenharia civil é muito relativo com a questão de governo, de investimento em grandes obras”, diz Michele.

A professora conta que o mercado oferece uma gama ampla de oportunidades. Os profissionais podem trabalhar tanto no setor público, com obras públicas nas esferas municipais, estaduais e federais, como no privado, além da possibilidade de seguir a carreira militar. Dentro das Forças Armadas, a maioria das vagas se localiza no Exército, mas também há oportunidades na Marinha e na Aeronáutica, segundo a engenheira.

Porém, para atuar neste mercado, é preciso saber trabalhar em grupo. “O engenheiro civil não pode ser individualista, ele tem que saber trabalhar em equipe. Ele pode trabalhar tanto internamente em escritórios, com projetos, como também em campo”, afirma Michele.

Formação
O curso de graduação em engenharia civil tem a duração de cinco anos. Os dois primeiros são dedicados à construção de uma formação mais sólida nas áreas de matemática e física, que são a base do conhecimento do engenheiro e ajudam a melhorar o raciocínio lógico que será utilizado pelos profissionais em campo. Nos outros três, os alunos passam para a parte profissional e estudam os segmentos específicos da carreira, como as áreas hidráulica, estrutural e de geotecnia.

O trabalho em laboratórios realizado durante o período na universidade pode dar uma noção de como será a vida do engenheiro e auxiliar o estudante a optar por um segmento de preferência dentro da engenharia civil.

Após a graduação, caso deseje voltar a carreira para as aulas em universidades e a realização de experimentos, o engenheiro pode optar por um mestrado e, se ainda quiser continuar o estudos, um doutorado. Mas, segundo Michele Dal Toé Casagrande, antes de escolher um caminho, é interessante experimentar tudo o que a engenharia civil pode oferecer. Ela usa a sua própria trajetória para exemplificar: “Eu me formei em engenharia civil e fiz estágios em diversas áreas: em projetos, em hidráulica, em acompanhamento de obras e decidi pela geotecnia, que envolve fundações, tudo relacionado a solos e rochas, para a construção de estradas. Depois eu fiz mestrado e doutorado para poder atuar como acadêmica em geotecnia.”

Com base em observações do mercado, a professora afirma que o salário inicial varia bastante, dependendo da função que ele ocupa e se ele trabalha como autônomo, na área pública ou em alguma empresa, mas estaria na faixa entre R$ 4,5 mil a R$ 6 mil. Em São Paulo, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) estabelece como piso salarial o valor de R$ 3.270 (seis salários mínimos) para seis horas de trabalho.

O que você pode fazer

Construção urbana

Projetar, construir e reformar prédios e grandes instalações, como estádios esportivos, shopping centers e aeroportos.
Estruturas e fundações

Projetar e edifi car fundações e estruturas de madeira, aço ou concreto, que dão apoio às construções, calculando o material necessário e as dimensões da obra.
Gerência de recursos prediais

Manter em ordem a infraestrutura de prédios e estabelecer padrões de qualidade, ocupação e uso do espaço.
Hidráulica e recursos hídricos

Projetar, gerenciar e executar obras de barragens, canais, reservatórios, sistemas de irrigação, drenagem ou obras costeiras.
Saneamento

Fazer o projeto e construir obras de saneamento básico, como redes de captação e distribuição de água e estações de tratamento de água e esgotos.
Transportes

Projetar e construir obras de infraestrutura, como rodovias, ferrovias, viadutos, portos, metrôs e viadutos.

O curso

Disciplinas como matemática, física, estatística, desenho e lógica são o forte do currículo. Portanto, prepare-se para exercitar suas habilidades em cálculo e desenho. Há atividades em laboratório e matérias das áreas de administração e economia que ensinam técnicas e métodos de gerenciamento de projetos e equipes. Nos três anos finais, você cursa disciplinas mais ligadas às áreas de especialização escolhidas: estruturas, construção civil, hidráulica e saneamento, transportes ou geotecnia. Para obter o diploma, o estágio é obrigatório, assim como um trabalho de conclusão de curso. Fique de olho: Há instituições que oferecem formação direcionada a uma área específica, como estruturas, transportes e meio ambiente. A Furg possui o curso de Engenharia Civil Costeira e Portuária.

Duração média: cinco anos.

Outros nomes: Eng. Civil (amb.); Eng. Civil (ênf. em estrut. metálicas); Eng. Civil (ênf. em meio amb.); Eng. Civil (ênf. em sist. construtivos); Eng. Civil (estrut. metálicas); Eng. Civil (transp. e log.); Eng. Civil de Infraestrutura; Eng. Civil e Amb.; Eng. de Prod. Civil; Eng. em Constr. Civil.

O mercado de trabalho

O mercado para o engenheiro está aquecido em todo o país, e a expectativa é melhorar ainda mais nos próximos anos. O bom momento atual é reflexo do crescimento da economia e de projetos do governo federal como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida, que aumentou a oferta de imóveis, o que beneficia o bacharel. Para os próximos anos, a demanda pelo profissional deve aumentar, já que dois grandes eventos serão sediados no país: a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016. "Serão grandes construções, como portos, canais, barragens, que levam de quatro a cinco anos para ficar prontas. O mercado só tende a melhorar ainda mais", afirma José Gabriel Maluf Soler, coordenador do curso da PUC Minas. De acordo com ele, a construção civil é o setor que mais absorve esse bacharel. O aquecimento do mercado imobiliário nos últimos anos segue influenciando a grande procura por esse engenheiro. Escritórios de arquitetura também costumam contratar o profissional para atuar no planejamento de projetos. Entre os setores apontados como promissores, estão o de petróleo e gás, que deverão receber investimentos em obras de grande porte, como gasodutos, refinarias, plataformas, navios e estaleiros. Outras áreas com boa perspectiva são energia e saneamento básico.

Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).

Engenharia Civil Bacharelado

É o ramo da engenharia que projeta, gerencia e executa obras como casas, edifícios, pontes, viadutos, estradas, barragens, canais e portos. O engenheiro civil projeta, gerencia e acompanha todas as etapas de uma construção ou reforma. Sua atuação inclui a análise das características do solo, o estudo da insolação e da ventilação do local e a definição dos tipos de fundação. Com base nesses dados, o profissional desenvolve o projeto, especificando as redes de instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento do edifício e definindo o material que será usado. No canteiro de obras, chefia as equipes de trabalho, supervisionando prazos, custos, padrões de qualidade e de segurança. Cabe a ele garantir a estabilidade e a segurança da edificação, calculando os efeitos dos ventos e das mudanças de temperatura na resistência dos materiais. Ele também pode dedicar-se à administração de recursos prediais, gerenciando a infraestrutura e a ocupação de um edifício.